Salvador, 23/05/2012.
Tive a honra e o privilégio de conhecer, bem de perto, o nosso grande Jorge Amado e a sua tão amada Zélia !
Durante muitos anos, os tive como vizinhos.
A Casa do Rio Vermelho abrigava um casal simples, que possuia o dom de transformar as páginas de seus livros em um universo intrigantemente
sedutor , recheado de imagens e situações que refletiam uma realidade carente de transformações urgentes e inadiáveis.
Muitos se tornaram reféns de sua arte.
O mundo inteiro aguardava as suas histórias apimentadas pelas aventuras e peculiaridades de seus personagens.
Quando estava no Brasil passava muito tempo entre o verde das plantas daquele jardim, o calor da familia e dos amigos feitos em cada lugar, onde já haviam estado.
Quando falamos de Jorge, é impossivel dissociá-lo de sua Zélia, companheira de todas as suas apimentadas aventuras eternizadas, também, na Literatura.
Jorge viajava à frente da censura e do preconceito que impregnava a
a sociedade dos tempos que ficaram pra trás.
Sempre, tomado por sua imaginação e visão critica, os seus personagens pontuavam desejos que não podiam ser reprimidos , clamavam por justiça , igualdade e liberdade, nas manhãs de sol de uma América Verde e Amarela que precisava reluzir antes que os sonhos fossem embora.
Em suas obras , Jorge gritava em cada frase:
Liberdade para todos ! Viver é agora!
Só não conseguia perceber esse grande apelo contido em sua forma de escrever, quem não conhecia com intimidade o jeito de ser e a essência desse tão grande escritor!
A alma dele estava bem ali, em tudo que veio à tona em seus escritos viajantes
pelo mundo afora.
Quem poderia calá-lo na altivez de seus escritos?
Como disse , desde o inicio, suas palavras estão eternizadas pela Literatura, tente buscar os inúmeros sentidos que elas sempre preservarão.
Amado por todos, além do sentido claro, lógico e real de sua arte, amado pela emoção e o desejo de ser verdadeiro no tempo e no espaço, deixando sublimes sementes para quem vive o presente .
O mundo o reconhecerá como o escitor que ousou conjugar o verbo amar em toda sua plenitude nas telas que a realidade ofereceu-lhe, as tintas e os temperos para tornar-se imbativel em sua arte.
Jorge eternamente Amado!
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