sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O que estamos perdendo, diante das novas trocas ?



15/11/2011








Estamos colhendo os frutos que estão sendo produzidos no terceiro milênio, tendo que lidar com as transformações das sociedades dos homens e toda sorte de avanços tecnológicos concebidos para instrumentalizarem as linguagens dessa nova era.
É  o progresso estampando  o mundo com as suas matizes, no jogo de harmonias  que fotografa "o antes e o depois" para avançar ainda mais, em projetos que novamente modificarão visivelmente, a vida das pessoas nesse planeta!
Temos que admitir, novos temperos e ingredientes de rica e sofisticada matéria prima compõem, hoje, as novas receitas que padronizam e influenciam a vida das pessoas que se espalham pelos quatro cantos do mundo.
Será que a maioria das pessoas percebe, o quanto está sendo atingida em sua privacidade e direitos de viver tranquilamente, longe do colapso das grandes metropoles ?
E as relações humanas como estão diante de tantas demandas e comandos invisiveis?
Até que ponto estamos nos condicionando a toda essa parafernalha que nos promete maior qualidade de vida e felicidade pessoal?
Estamos preparados emocionalmente para tantas surpresas ocasionadas por quem nos representa e decide as mudanças intempestivamente?
Para onde foram as nossas cartas de amor sublimemente perfumadas?
Será que alguém, ainda , conseguiu chegar a tempo de um encontro marcado, no topo do "Empire State"?
Quando optamos por uma caminhada á dois nos quarteirões dos nossos bairros?
Quanto tempo permanecerão viçosas as "Orquideas e Ikebanas" da vitrine da floricultura?
As manchetes do Jornal  divulgam em letras garrafais, o adeus  definito, às ameaças das guerras nucleares?
Seria dificil  desfrutar serenamente das sutilezas de um café da manhã com quem gostamos de compartilhar momentos e prazeres cotidianos?
E os romances agora habitam em spas e centros de estética?
Assumiram novos  "looks e ideologias ?"
Ainda, amamos sem imposições e interesses?
Quantas vezes, desejamos casar com alguém para ganharmos liberdade ou
uma mudança de status significativa ?
Será que os Deuses e os Orixás já trataram de ouvir as nossas orações e promessas para tantos desafios
que se aglomeram na linha de frente das expectativas que precisaremos superar?

Lembrem-se, que no canto do céu, existe uma estrela que se movimenta para  iluminar os seus passos, toda vez que você deseja dar mais alguns, para definir o que terá  para fazer, antes que o dia o surpreenda, sem  sonhos e desejos de vivê-los intensamente.

"Um dia se vive , após, o outro, porque nenhum dia será igual ao outro, ainda mais, quando fizermos tudo para que ele seja especialmente diferente dos demais..."

Lis Lisboa



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Território da Ternura, habitado por um " Terceirão" mais que especial!

Foto da capa



Meu Terceirão !

Eu não poderia deixar de estampar,  (no Corujices-Implicitas,
"Meu Blog"),com flashes reluzentemente especiais, a trilha de emoções
compartilhadas com essa minha turma de alunos tão querida e cativantemente doce!
Acho que muitas histórias, ali, entrelaçaram-se para colorir uma agenda de desejos e desafios ricamente compartilhados com todos os timbres e nuances
que a rotina pode produzir, quando a pressão exigia resultados e muita
atitude.
Nesses momentos, as emoções costumavam emergir, deixando as fragilidades brotarem á flor da pele. Nunca ,  perdia-se  a ternura,  diante das inevitáveis turbulências.
À medida em que o tempo ia tomando o seu rumo, cresciam as expectativas e  vínculos em torno do que se cultivava e  quando, inevitavelmente, apareciam algumas frustrações, estas acabavam sendo diluídas, diante das novas aquisições que reconstruíam novas demandas e infindáveis pretensões.
Quando, a boa convivência busca as vias do entendimento e do compartilhar, pequenos deslizes e dificuldades deixam de ser apurados com excessivo rigor para permitir que a sensatez encontre "harmonias bonitas, sem juízo final".
Essa turma para  todos nós teve esse perfil.
Jamais se desestabilizava nem perdia a sua ternura.
A sua serenidade e leveza se incorporavam a toda e qualquer situação que ameaçasse a estabilidade do "Território T" , habitado por esse "Terceirão".
Sem sombra de dúvidas, a turma tecia os fios e desatava os nós que escondiam os truques do acaso, sem receios e falsos rodeios, porque sabia a importância das palavras  dos seus mestres e do poeta:

"Hoje o tempo voa
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo
Que volte
Vamos viver tudo
Que há prá viver
Vamos nos permitir..."

E quem se atreverá , a não chegar na hora do espetáculo começar?
Quero ouvir, onde eu estiver, o grito que o futuro,  hoje, impõe a cada um.
Eu quero ouvir o grito que expressa e liberta a alma desse novo (a)
guerreiro (a) que no dia 22 de novembro , em pleno ano de 2012,
garantirá ter sido muito mais que, apenas, um terceirão qualquer.
Terceirão  de verdade e muito mais que especial e  por que não?

Grite bem alto, eu quero ouvir o som do poeta sacudir a galera, em uma só voz, sempre que o tédio invadir os seus sonhos, ainda cambaleantes:

"Eu vejo a vida
Melhor no futuro
Eu vejo isso
Por cima de um muro
De hipocrisia
Que insiste
Em nos rodear...
Eu vejo a vida
Mais clara e farta
Repleta de toda
Satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão...
Eu quero crer
No amor numa boa
Que isso valha
Pra qualquer pessoa
Que realizar, a força
Que tem uma paixão...
Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não...
Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo
Que volte
Vamos viver tudo
Que há prá viver
Vamos nos permitir..."

Essa é a minha homenagem, ao meu Terceirão , inegavelmente, muito meu, mas eu posso dividí-lo com os demais interessados!
Daqui, pra frente, sempre juntos e confiantes para o que der e vier!

Muito mais que uma conselheira, deixe-me ser sempre uma grande amiga
Coruja.

Diva Maria